Ao contrário do que se pensa, o leite pasteurizado tipo A não possui teor de gordura maior do que o dos outros tipos de leite. Confira abaixo quais são as principais diferenças entre eles e acabe com este mito.
Pasteurizado Tipo A
Ordenha:
Mecânica
Processo de Obtenção / Beneficiamento:
O leite segue por tubulações de aço inoxidável, diretamente da ordenha para o laticínio, onde a pasteurização, a homogeneização e o envase são realizados sem contato manual.
Aditivos:
Não permitidos
Pasteurizado
Ordenha:
Manual ou mecânica
Processo de Obtenção / Beneficiamento:
O leite é refrigerado na propriedade e transportado em tanques até o estabelecimento industrial onde será processado.
Aditivos:
Não permitidos
Longa Vida
Ordenha:
Manual ou mecânica
Processo de Obtenção / Beneficiamento:
O leite é submetido a uma temperatura de 130ºC a 150ºC por 2 a 4 segundos. Esse processo, denominado ultrapasteurização, ocasiona perdas maiores de nutrientes (ácido fólico, vitaminas B6 e C) do que a pasteurização. As perdas continuam ocorrendo durante o longo período de estocagem do leite longa vida. (Fonte: McCance and Widdowson's. The composition of foods, 1985)
Aditivos:
Permitida a adição de estabilizantes (especificados na Portaria nº 370, de 4/9/1997)
Leite | Ordenha | Processo de Obtenção / Beneficiamento | Aditivos |
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Pasteurizado Tipo A | Mecânica | O leite segue por tubulações de aço inoxidável, diretamente da ordenha para o laticínio, onde a pasteurização, a homogeneização e o envase são realizados sem contato manual. | Não permitidos |
Pasteurizado | Manual ou mecânica | O leite é refrigerado na propriedade e transportado em tanques até o estabelecimento industrial onde será processado. | Não permitidos |
Longa Vida | Manual ou mecânica | O leite é submetido a uma temperatura de 130ºC a 150ºC por 2 a 4 segundos. Esse processo, denominado ultrapasteurização, ocasiona perdas maiores de nutrientes (ácido fólico, vitaminas B6 e C) do que a pasteurização. As perdas continuam ocorrendo durante o longo período de estocagem do leite longa vida. (Fonte: McCance and Widdowson's. The composition of foods, 1985) | Permitida a adição de estabilizantes (especificados na Portaria nº 370, de 4/9/1997) |
Bebida à base de soja fortificada pode conter a mesma quantidade de cálcio que o leite de vaca, mas é necessário ingerir mais dela para obter os mesmos benefícios, porque a quantidade de cálcio que o organismo absorve é menor. Os pesquisadores da Universidade de Creighton calcularam que o organismo absorve cerca de 25% menos cálcio de bebida à base de soja que do leite de vaca. Como essas bebidas são naturalmente pobres em cálcio (cerca de 10 mg por porção), os produtores fortificam-nas com sais de cálcio para otimizar o teor de cálcio. Contudo, a quantidade adicionada de sais de cálcio não é regulada e pode variar de 80 a 500 mg por porção. Uma porção de leite (250 ml) contém cerca de 300 mg de cálcio. Seria necessário 500 mg de cálcio em uma porção de 250 ml de bebida à base de soja fortificada para igualar o cálcio de um copo de leite de vaca.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
Estudos observacionais múltiplos demonstraram que as pessoas consumidoras de maior teor de cálcio e laticínios pesam menos e têm menor gordura corporal que os que consomem pouco ou nenhum produto lácteo. Um estudo piloto reportado em 2004 pelo Journal of American Dietetic Association demonstrou que as dietas ricas em cálcio não causam ganho de peso em garotas na puberdade em comparação às garotas com dietas normais. As porções adicionais de laticínios fornecem contudo, aumentos significativos na nutrição total.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
Pessoas com intolerância à lactose têm problemas em digerir o açúcar natural do leite e podem experimentar edemas (inchaço) ou desconforto abdominal se ingerirem grandes quantidades de leite. É importante saber que a intolerância à lactose não é a mesma coisa que alergia ao leite, que causa uma reação à proteína do leite.
A boa nova é que as pesquisas recentes têm demonstrado que a maioria das pessoas com intolerância à lactose podem na verdade consumir até 2 xícaras de leite por dia sem sintomas, se fracionados durante todo o dia, ex: uma xícara no café da manhã e outra no jantar. O número recomendado de porções do grupo leite/ laticínios pode ser obtido também do consumo de queijo e iogurte, o que geralmente é mais bem tolerado que o leite. A importância da manutenção de leite e derivados nas dietas de indivíduos com intolerância a lactose, por conta da sua contribuição na qualidade total da dieta, tem sido evidenciada pela Academia Americana de Pediatras em relatório de setembro de 2006, pelo comitê de Guias Dietéticas para Americanos e pela Associação Médica Nacional (USA). O melhor é seguir as orientações do seu médico a respeito.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
Todos os leites devem cumprir estritos padrões de segurança, estando com isso entre os alimentos consumidos mais regulamentados e seguros. Mesmo que os fazendeiros de laticínios orgânicos utilizem somente pesticidas e fertilizantes orgânicos, e às suas vacas não sejam dados suplementos hormonais, o leite é idêntico ao produzido convencionalmente. Os padrões estritos do governo, que incluem testar de todas as formas o leite para verificação de resíduos de antibióticos e pesticidas, asseguram que tanto o leite orgânico quanto o convencional sejam puros, seguros e nutritivos.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
Leite desnatado é feito pela retirada da gordura e nenhuma porção de água é adicionada. Uma xícara de leite desnatado contém menos que ½ grama de gordura e é fortificado com vitamina A e geralmente vitamina D. O leite desnatado contém quantidades comparáveis de proteínas, cálcio, potássio, fósforo e outros nutrientes-chave aos encontrados nos leites mais ricos em gorduras.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
Cálculos nos rins (litíase renal) não são ocasionados por ingestão de leite. Ao contrário da crença popular, o leite não provoca aumento de depósitos minerais nos rins, levando à formação de cálculos renais. As pesquisas na Universidade de Chicago mostraram que as pessoas podem consumir 600 mg de cálcio (a quantidade de 2 xícaras de leite) sem aumentar seu risco de formação de cálculos. Alguns estudos sugerem que a ingestão de leite está associada com taxas menores de formação de cálculos renais.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
O consumo de leite não conduz à produção de muco ou ocorrência de asma. A crença de que o leite causa formação de muco vem sendo mantida por séculos, embora alguns estudos neste tópico tenham falhado em demonstrar qualquer efeito do leite na produção do muco. Muitas pessoas confundem o espessamento leve e temporário da saliva após a ingestão do leite com muco. Não há pesquisas cientificas que demonstrem que o leite produz muco nas vias aéreas ou na garganta. Não piora também os sintomas de resfriados e asma. De fato, beber bastante fluidos quando se está resfriado, é importante para apressar a recuperação e faz bem ao sistema imune.
Fonte: Láctea Brasil
Nutricionista responsável: Licinia de Campos
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